Durante décadas, a presença do amianto mudou a vida das pessoas diagnosticadas e que sofrem de mesotelioma. Profissionais que trabalham duro exerceram sua profissão ao longo de anos e décadas, apenas para descobrir que sua diligência e dedicação os deixaram com uma doença grave.
Mesmo os consumidores comuns que nunca trabalharam um dia em um ambiente de risco e que por acaso usaram talco para bebês e outros produtos de talco aparentemente inofensivos, adoeceram com uma doença mortal.
Um novo estudo desmascara uma suposição de longa data
A exposição contínua ao amianto ao longo de meses e anos já foi uma suposição de longa data para aqueles com diagnóstico de mesotelioma. No entanto, um estudo recente revela a quantidade de amianto que pode resultar num diagnóstico mortal. A revelação mostra uma nova realidade que é marcada e tragicamente diferente.
Qualquer quantidade de exposição ao amianto acima de zero durante qualquer período de tempo pode resultar em uma das doenças mais graves e potencialmente fatais.
Um resumo publicado pelo BMJ Case Reports focou naqueles que sofrem de mesotelioma pleural, uma forma da doença que se origina entre a cavidade pulmonar e a parede torácica. O estudo afirma que o menor vestígio de amianto pode resultar numa doença que, até hoje, não tem cura.
Os atos aparentemente inofensivos de respirar e engolir podem trazer fibras soltas para o corpo. A nitidez penetra nas células. Se permanecerem, as mutações podem levar ao mesotelioma. Quanto mais fragmentos, mais células saudáveis ficam doentes. Um único caso de exposição torna a vítima suscetível ao mesmo nível de risco, principalmente devido ao uso outrora generalizado de um mineral outrora considerado um “milagre”.
Avanço rápido para hoje. Os diagnósticos anuais continuam a uma taxa de mais de 3.000 em todo o país. Os milagres agora vêm na forma de maior expectativa de vida para aqueles que sofrem de mesotelioma.