Embora os medicamentos de imunoterapia tenham se mostrado promissores para alguns pacientes diagnosticados com mesotelioma, nem todos responderão aos tratamentos. Infelizmente, não existem biomarcadores que possam prever a eficácia dos medicamentos para o mesotelioma. Pesquisadores no exterior podem ajudar a determinar a eficácia da tecnologia eletrônica.
Nos Países Baixos, os cientistas afirmam ter desenvolvido um novo teste respiratório para aqueles que sofrem da doença como um indicador de como respondem à imunoterapia.
Testes respiratórios podem determinar respostas à imunoterapia
O que eles chamam de “eNose” pode revelar diferenças notáveis entre pacientes que têm inibidores de checkpoint imunológico que responderiam melhor ao tratamento versus aqueles que não os têm e poderiam sofrer efeitos colaterais graves.
Suas descobertas seguiram um estudo que envolveu 31 pacientes com mesotelioma pleural que receberam a combinação de Opdivo (nivolumab} e Yervoy (ipilimumab) após o teste eNose. A combinação de medicamentos foi aprovada pela FDA em outubro de 2020 para “tratamento de primeira linha”. Representou um marco significativo para os cidadãos dos EUA e para a sua luta contra o mesotelioma, sendo o primeiro novo regime a receber aprovação em 16 anos.
A Comissão Europeia – composta por 27 estados membros, juntamente com a Islândia e a Noruega – também aprovou o tratamento.
Os pacientes agora têm opções que mostram mais eficácia do que a quimioterapia. Os resultados iniciais apontam para uma sobrevivência média global de 18,1 meses para aqueles que recebem tratamento medicamentoso, em oposição a 14,1 meses para a quimioterapia. Ainda assim, os efeitos secundários continuam a ser um problema, especialmente aqueles que não respondem ao tratamento.
A busca por uma cura continua sendo um objetivo mundial para as vítimas do mesotelioma e seus familiares em todo o mundo. Métodos inovadores para testar e tratar continuam nesse caminho para o progresso.